Itacaré: Vem aí a II Edição do Festival Cena Local 1k195o
Com o objetivo de valorizar os artistas locais, a tradição e a cultura da nossa região e em comemoração ao 292 anos de emancipação política da cidade, a Associação dos Profissionais da Música de Itacaré (APMI), com o apoio cultural da Prefeitura de Itacaré, estará promovendo de 25 a 28 de janeiro na Praça São Miguel, a segunda edição do Festival de Música CENA LOCAL com apresentações de grandes talentos culturais e tradicionais do município. 3j1z2c
Além de promover a tradição musical e artística, valorizando os talentos locais e regionais, ao longo dos quatro dias de evento, as atividades contemplarão especialistas e público em geral, trazendo oficinas, workshops, alvorada festiva, missa solene e muito mais.
A iniciativa mostra que a Prefeitura de Itacaré continua valorizando a cultura local e criando constantemente condições para que os artistas do município e da região mostrem sua arte ao público.
HISTÓRIA – A cidade de Itacaré originou-se de uma aldeia habitada por índios Tupiniquins até a chegada dos europeus em 1530, quando iniciou sua colonização. Por volta do ano de 1718, o Jesuíta Luís da Grã construiu a Igreja de São Miguel às margens do Rio de Contas, quando então o povoado ou a se chamar São Miguel da Barra do Rio de Contas. Foi elevada à categoria de Município em 26 de janeiro de 1732, por ordem da Condessa do Resende – Dona Maria Athaíde e Castro, donatária da capitania de Ilhéus, sendo nomeada Itacaré somente em 1931. O primeiro prefeito municipal (intendente), foi Joaquim Vieira dos Santos (01/01/1890 a 31/12/1893) e o seu atual é Antônio de Anízio, que está em seu terceiro mandato.
Seu desenvolvimento, marcado entre 1890 e 1940, baseou-se no cultivo do cacau, período que ficou conhecido como a “Época do Ouro Negro”, no qual Itacaré se destacou como o principal porto de escoamento da produção cacaueira da Bahia e teve seus casarões coloniais construídos pelos ricos “coronéis”. O declínio dessa época teve início com o assoreamento da barra do Rio de Contas, quando seu porto foi transferido para a cidade de Ilhéus. Foi agravado pela forte crise econômica consequente da “Quebra de 1929” e consolidou-se, anos mais tarde, quando uma praga conhecida como “Vassoura de Bruxa” dizimou as lavouras de Cacau da região.
Com o declínio da economia cacaueira, Itacaré ficou esquecida guardando seu “tesouro”: belas praias e Mata Atlântica preservada, graças ao cultivo do cacau. Anos mais tarde, foi redescoberta por surfistas aventureiros em busca das boas ondas. Em 1998, a conclusão da Estrada-Parque BA-001 Ilhéus-Itacaré facilitou muito o o e possibilitou que Itacaré se tornasse um destino turístico muito procurado. Hoje, Itacaré encanta pessoas de todas as partes do Brasil e do mundo e é considerado um dos destinos turísticos mais belos e visitados do País.
