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GREVE NA CONSTRUÇÃO PESADA AFETA GRANDES OBRAS NA BAHIA; ILHÉUS E ITABUNA TÊM INTERVENÇÕES PARADAS t534s

Mais de 22 mil trabalhadores da construção pesada na Bahia entraram em greve nesta quarta-feira (11), após assembleia realizada em Salvador. A paralisação foi oficializada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial da Bahia (Sintepav-BA) e impacta diretamente canteiros de obras com mais de R$ 25 bilhões em investimentos públicos e privados. 1c1c3v

Entre os empreendimentos paralisados estão trechos da BR-324, como os que am pela região do Porto de Salvador e do bairro de Valéria, serviços de tapa-buraco e grandes projetos como:

VLT de Salvador

Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL)

Barragens

Consórcio Jaguaribe

Projeto Mané Dendê

ILHÉUS E ITABUNA SENTEM O IMPACTO: OBRA DA BA-649 ESTÁ PARALISADA

No sul do estado, os municípios de Ilhéus e Itabuna estão entre os afetados. Com a greve, a obra da nova rodovia BA-649, que liga as duas cidades, está paralisada. Considerada uma das principais intervenções viárias da região, a BA-649 é alternativa à BR-415 e tem papel estratégico para a mobilidade e o escoamento de produção no sul da Bahia. A paralisação pode comprometer os prazos de entrega da via.

CIDADES ENVOLVIDAS E REIVINDICAÇÕES

Além de Ilhéus e Itabuna, a greve atinge os seguintes municípios: Salvador, Santo Estêvão, Chorrochó, Alagoinhas, Entre Rios, Guanambi, Barra do Choça, Santa Maria da Vitória, Cocos, Uibaí, João Dourado, Luís Eduardo Magalhães, Piritiba, Juazeiro e Rui Barbosa.

A mobilização foi aprovada em assembleia no último dia 6 e publicada oficialmente no dia 7. Entre os principais pontos de reivindicação estão:

Reajuste salarial

Aumento no valor da cesta básica

Tabela salarial com valores por função

Implantação de plano de saúde

Garantia do aviso prévio indenizado

Criação do Comitê da Diversidade

Implementação do café regional nos canteiros de trabalho

GOVERNO E PATRONAL ACOMPANHAM O CASO

O Governo do Estado divulgou nota informando que acompanha a situação e está em tratativas com o Sintepav-BA e o sindicato patronal. A expectativa é de que um acordo seja firmado em breve, permitindo a retomada das obras sem comprometer os prazos.

O Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada, Infraestrutura (Sinicon) também se manifestou, afirmando que “não tem medido esforços” para avançar nas negociações, que continuam mesmo sem consenso até o momento.

Fonte; Ipolitica

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